OMS pede maior atenção para vilões de doenças crónicas
Indivíduos de países de baixa renda são cerca de três vezes mais propensos a morrer de doenças crónicas; problema causou a morte de mais de 36 milhões de pessoas em 2008.
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.
Governos mundiais devem concentrar-se na prevenção e tratamento do cancro, doenças cardíacas e tromboses, além de problemas pulmonares e diabetes, aponta a Organização Mundial da Saúde, OMS.
Em 2008, mais de 36 milhões de pessoas morreram devido às doenças crónicas, tidas como a principal causa mundial de óbitos.
Líderes Mundiais
Um novo relatório sobre a situação em 193 países foi lançado, esta quarta-feira, em vésperas da reunião de alto nível sobre o tema, em Nova Iorque.
Doenças Cardiovasculares
De acordo com o documento, as doenças cardiovasculares foram responsáveis por cerca de metade das mortes. Os cancros surgem em segundo lugar, com 21%, seguidos de doenças respiratórias crónicas, com 12% e diabetes, com 3%.
Mais de 9 milhões dos óbitos ocorreram em indivíduos com menos de 60 anos, sendo 90% em países de renda baixa e média.
Baixa Renda
O estudo mostra que homens e mulheres dos países de baixa renda são cerca de três vezes mais propensos a morrer de doenças crónicas antes dos 60 anos do que em países mais ricos.
O documento fornece informações sobre a prevalência, as tendências de factores de risco metabólico como o colesterol, tensão arterial, índice de massa corporal e de açúcar no sangue.
O encontro de líderes mundiais, a ser realizado em 19 e 20 de Setembro, vai decorre à margem da Assembleia Geral das Nações Unidas.