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Secretário-Geral recebeu mais de 5,5 mil perguntas em bate-papo na internet BR

Secretário-Geral recebeu mais de 5,5 mil perguntas em bate-papo na internet

Ban Ki-moon respondeu a participantes da África, do Canadá, do Brasil e da China entre outros países e regiões.

[caption id="attachment_204572" align="alignleft" width="350" caption="Ban recebeu mais de 5,5 mil perguntas; o evento foi apresentado por Juju Chang, da rede americana de TV, ABC"]

Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.

O Departamento de Informação Pública da ONU realizou neste 13 de setembro uma conversa global com o Secretário-Geral, Ban Ki-moon.

O evento foi transmitido ao vivo pelos sites de mídia social Twitter, Facebook e pelos serviços de webcast das Nações Unidas.

Mudança Climática

Ban recebeu mais de 5,5 mil perguntas nas seis línguas oficiais da ONU além de português e suaíle. A apresentadora do evento foi a jornalista Juju Chang da rede americana de TV, ABC.

A jornalista leu uma pergunta do internauta Antônio Teixeira do Brasil sobre uma relação entre mudança climática e as precárias condições de vida nas áreas mais pobres do mundo.

E Ban respondeu ao vivo:

Segundo o Secretário-Geral, a resposta dele era um “sim retumbante”. Ele explicou que a mudança climática está impactando todos os aspectos da vida. E por isso, a ONU tem colocado o combate ao aquecimento global no topo de sua agenda de trabalho.

Mulheres

Uma outra prioridade das Nações Unidas, segundo Ban Ki-moon na conversa com internautas nesta terça-feira é a autonomia das mulheres.

Para o Secretário-Geral da ONU, as mulheres devem ter pelo menos direitos iguais aos homens. Ele lembrou a criação de uma entidade no início deste ano para avançar a agenda feminina com a ONU Mulheres. A agência é chefiada pela ex-presidente do Chile, Michelle Bachelet.

Vida Pessoal

E o tema de mais ressonância na conversa de Ban com os internautas, segundo as próprias redes sociais, foi o combate à corrupção.

Para o Secretário-Geral da ONU, a corrupção “é o câncer da sociedade.” Ele confessou odiar a corrupção e afirmou que é preciso parar e prevenir o crime.

Muitos internautas enviaram perguntas pessoais ao chefe das Nações Unidas como por exemplo, como ele encontra tempo para brincar com os netos e aspectos da infância pobre na Coreia do Sul do pós-guerra.