Perspectiva Global Reportagens Humanas

Site pretende conscientizar o Brasil sobre a crise no Chifre da África BR

Site pretende conscientizar o Brasil sobre a crise no Chifre da África

A ONU no Rio de Janeiro lançou uma página online específica, em português, para aumentar a visibilidade da pior crise humanitária da região.

Yara Costa, da Rádio ONU em Nova York.

O Centro de Informação das Nações Unidas no Brasil, Unic Rio, lançou um site online para conscientizar a sociedade civil brasileira sobre a crise humanitária que está afetando a região do Chifre da África.

O site www.onu.org.br/chifredaafrica contém todas as informações sobre a crise na região e está sendo atualizado diariamente.

Esforços

Em entrevista à Rádio ONU, do Rio de Janeiro, o diretor do Unic Rio, Giancarlo Summa, explicou que a iniciativa se integra nos esforços da ONU.

“É uma forma de ajudar o esforço do sistema ONU para conscientizar sobre essa emergência, um esforço inclusive para recolher o dinheiro necessário para dar um resposta urgente a essa crise”, explicou.

Alimentos

O Brasil ja doou US$ 27,5 milhões em alimentos para o Chifre África, equivalentes a quase R$45 milhões,  que serão entregues pelo Programa Mundial de Alimentos, PMA.

Com o novo site, o Unic Rio espera que nas próximas semanas a participação da sociedade civil brasileira para ajudar o Chifre da África seja ainda maior, como reforça Giancarlo Summa.

Alarme

“A situação é grave, a ONU lançou o alarme, necessitamos de pelo menos mais US$1,4 bilhões de dólares. De doações, dos doadores internacionais, para manter toda essa gente viva, precisamos desse dinheiro já. Estamos falando de um epidemia de fome que ameaça a vida de mais 12 milhões de pessoas, espalhadas em Quênia, Somália, Etiópia e Djibuti”, disse.

Conhecida como a crise humanitária mais severa das últimas décadas, a fome já matou milhares de pessoas no Chifre da África.

Quase metade da população, 3,7 milhões de pessoas, precisa de assistência humanitária. Isto representa um aumento de 35% desde o início do ano, quando havia 2,4 milhões de necessitados.