Na ONU, Javier Bardem advoga mais proteção aos direitos autorais BR

Na ONU, Javier Bardem advoga mais proteção aos direitos autorais

Ator espanhol participou de seminário sobre o tema na Organização das Nações Unidas de Propriedade Intelectual, Ompi, nesta terça-feira, em Genebra.

Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.

O ator de Hollywood, Javier Bardem, está defendendo mais direitos para atores e outros profissionais da dramaturgia no que tange à propriedade intelectual.

Nesta terça-feira, Bardem participou de um debate em Genebra, na Suíça, ao lado de produtores e diretores de cinema para pedir a aprovação de um acordo sobre direitos autorais e relacionados.

Brasil

O documento está sendo debatido pela Organização das Nações Unidas de Propriedade Intelectual, Ompi.

Em seu discurso, Javier Bardem citou o Brasil, ao lado de outros países como Alemanha, Canadá, Espanha e Nigéria, como nações que conseguiram construir, assim como os Estados Unidos, o que ele chamou de “uma indústria de cinema poderosa dentro e fora de casa.”

Javier Bardem falou sobre sua experiência única como ator.

Ele contou que quando faz um papel, o trabalho dele será completamente diferente de um outro ator, ainda que o filme tenha o mesmo diretor, o mesmo texto, o mesmo diálogo. Para ele, o ator e seu trabalho dão um toque especial à obra.

Pirataria

O debate na Ompi também contou com o produtor do filme “Sete Anos no Tibete”, Iain Smith, e de Bobby Bedi, da Índia.

Todos os participantes foram categóricos ao combater a pirataria de filmes. O chefe da Ompi, Francis Gurry, afirmou “que em muitos países, o trabalho audiovisual de atores não é reconhecido como direito.”

Javier Bardem disse que o novo acordo da Ompi deverá promover uma proteção do trabalho dos atores em níveis nacional e internacional.

Bardem lembrou que a grande maioria dos atores não se beneficia do uso do trabalho deles na internet. Segundo ele, num mundo globalizado, até um papel pequeno tem que ser encarado como universal.