Iniciativa anual do Programa Mundial da Alimentação visa testar nível de prontidão de governos africanos para uma resposta aos efeitos de um surto de grande envergadura no continente.
[caption id="attachment_201916" align="alignleft" width="350" caption="Simulação destaca o acesso à alimentação e logística de distribuição"]
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.
Decorre na capital senegalesa, Dacar, um exercício de simulação de um surto de gripe para testar o nível de prontidão de governos africanos em dar resposta a “uma grave crise.”
O evento, organizado pelo Programa Mundial da Alimentação, PMA, vai destacar o acesso à alimentação, logística das redes de distribuição, telecomunicações de emergência e funcionamento de serviços essenciais.
Desastres
Em nota, a agência indica que com o Exercício de Prontidão e Resposta, P2rx, que decorre desde segunda-feira, pretende que os participantes melhorem as possibilidades de preparação para desastres de larga escala. Entre os alvos estão comunidades, cidades e parceiros comerciais.
De acordo com o chefe da Resposta a Pandemias do PMA, Peter Scott-Bowden, os centros urbanos devem dar maior resposta às necessidades dos mais vulneráveis durante uma pandemia.
Representantes
CaboVerde participa como observador na iniciativa que envolve o Benim, Gana, Guiné Conacri, Mali, Nigéria e Senegal.
Entre os representantes estão delegados de organismos de mitigação de desastres, ministros, sociedade civil, sector privado, forças de segurança e Cruz Vermelha e Crescente Vermelho.
Em 2010 uma acção similar foi realizada na cidade queniana de Mombaça, esperando-se que, em 2012, decorra num país da África Austral.