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Reforma do Conselho de Segurança precisa entrar em fase decisiva BR

Reforma do Conselho de Segurança precisa entrar em fase decisiva

Declaração foi dada pelo presidente da Assembleia Geral, Joseph Deiss, durante vista ao México; Brasil é um dos países que buscam mudanças para se candidatar a um assento permanente.

[caption id="attachment_201870" align="alignleft" width="350" caption="Deiss afirmou que a reforma do Conselho de Segurança é um passo importante para a governança global"]

Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.*

O presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas, Joseph Deiss, afirmou que o órgão precisa entrar em negociações reais sobre a reforma do Conselho de Segurança.

Ele mencionou mudanças no tamanho do órgão, que atualmente tem 15 membros incluindo cinco permanentes, e na natureza da pertença ao grupo.

Flexibilidade

O Brasil é um dos países que advogam a reforma do órgão. O governo brasileiro já informou, publicamente, que pretende se apresentar a um assento permanente quando as mudanças ocorrerem.

O apelo de Joseph Deiss pela restruturação do Conselho foi feito durante uma visita ao México, nesta semana. Segundo ele, é preciso mostrar flexibilidade na busca de uma solução.

O presidente da Assembleia Geral disse ainda que a reforma do Conselho de Segurança seria um passo importante no sistema de governança global. Para ele, o órgão precisa contemplar a realidade da nova ordem mundial.

Ele pediu aos 193 países-membros da ONU que assumam suas responsabilidades, iniciem negociações reais de forma construtiva.

Os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança são: China, França, Estados Unidos, Grã-Bretanha e Rússia. Entre os 10 países com assentos rotativos estão dois de língua portuguesa: Brasil e Portugal.