Ban quer envolver-se pessoalmente na busca de apoios para o Corno de África

Ban quer envolver-se pessoalmente na busca de apoios para o Corno de África

Cerca de 11 milhões de pessoas precisam de assistência humanitária urgente; países contribuíram com metade do US$ 1,6 mil milhão para responder às necessidades humanitárias da região.

[caption id="attachment_201329" align="alignleft" width="350" caption="Ban Ki-moon considerou "catastrófico o custo humano da crise""]

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.

O Secretário-Geral da ONU pediu apoio urgente aos países nos esforços para responder à crise no Corno de África, onde 11 milhões de pessoas precisam de assistência humanitária. A região é assolada por uma seca considerada a pior dos últimos 50 anos.

Ban Ki-moon considerou “catastrófico o custo humano da crise” para a qual disse ter sido concordado “que tudo seria feito para evitar o agravamento dos seus efeitos.” O Secretário-Geral prometeu envolver-se pessoalmente em contactos com vista a angariar apoios.

Necessidades Humanitárias

Agências humanitárias dizem ter recebido metade do US$ 1,6 mil milhão necessário para responder às necessidades humanitárias na região. De acordo com a ONU, os países mais afectados são o Quénia, Somália, Etiópia e Djibuti.

Entretanto, o Programa Mundial da Alimentação, PMA,  anunciou, esta quarta-feira, que explora a possibilidade de retomar as operações no sul da Somália.

Segurança

A agência disse que além de estarem em curso contactos com o coordenador humanitário da ONU para o país, aguarda por uma autorização de segurança das Nações Unidas para trabalhar na região.

No princípio de 2010, a agência desistiu de operar em áreas sob controlo das milícias al-Shabab, que combatem o governo interino, após ter sido alvo de “ameaças contra a vida de funcionários e imposição de condições de operação.”

A agência aponta ter sido exigido o pagamento de taxas informais e que funcionários do sexo feminino não trabalhassem nos locais.  Actualmente, o PMA opera na capital, Mogadíscio, e nas regiões centro e norte da Somália onde assiste 1,5 milhões de pessoas.