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Jogadora de futebol brasileira estrela campanha do Pnud BR

Jogadora de futebol brasileira estrela campanha do Pnud

Aproveitando o início da Copa do Mundo de Futebol Feminino, na Alemanha, a embaixadora da Boa Vontade do Pnud, Marta Vieira da Silva, apoia mensagem de autonomia da mulher; Marta, como é conhecida, foi eleita a melhor jogadora do mundo em todos os últimos cinco anos.

Por Daniela Gross, da Rádio ONU em Nova York.

A jogadora de futebol, Marta Vieira da Silva, aproveitou o início da Copa do Mundo de Futebol Feminino, na Alemanha, para passar uma mensagem sobre a importância da autonomia das mulheres.

Para ela, todos ganham quando mulheres assumem papeis de liderança, não somente nos campos de futebol, mas também, nas famílias, escolas e locais de trabalho.

Principais Atrações

Marta, como é conhecida pelo fãs, foi nomeada em 2010 embaixadora da Boa Vontade do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento,  Pnud. Ela, que é uma das principais atrações da Copa de 2011, foi eleita a melhor jogadora do mundo pelos últimos cinco anos consecutivos.

Metas do Milênio

A intenção da campanha do Pnud é chamar atenção para os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, que estabelece oito metas a serem atingidas no mundo até 2015.  O alvo é a redução da pobreza, da fome, da mortalidade infantil e materna, da desigualdade social e de sexo e da degradação do meio ambiente.

Marta, que nasceu e cresceu numa comunidade pobre do nordeste, tem dado destaque à questão da pobreza e desigualdade entre os sexos durante o seu trabalho como embaixadora do Pnud.

Mulheres no Poder

“A força e a sabedoria das mulheres ainda são um dos maiores recursos da humanidade sem aproveitamento”, diz Marta na campanha. “Somente através da participação total e igual das mulheres nas vidas pública e privada teremos esperança de quebrar o ciclo da pobreza e atingir as metas do milênio”, acrescenta.

Apesar de progressos na área, mulheres ainda representam somente 19% dos legisladores e menos de 10% das lideranças mundiais. Elas continuam a ganhar menos que os homens quando exercem as mesmas funções, e em muito países, possuem direitos desiguais de acesso à terra e à herança.