Desafios de implementação de igualdade de género em Moçambique
Em mesa redonda, em Genebra, relatora da ONU diz que país precisa de melhorias ao lado do Quénia, Albânia, Equador, México e Venezuela.
Eleutério Guevane da Rádio ONU em Nova Iorque.
Moçambique está entre os países que devem colocar em prática a igualdade de género já prevista por lei, disse a relatora da ONU para a independência de juízes e advogados, Gabriela Knaul.
A perita citou igualmente o caso de países como o Quénia, Albânia, Equador, México e Venezuela numa mesa redonda, em Genebra, que teve a intervenção dos relatores da ONU para execuções sumárias e para empresas transnacionais, além de representantes de vários países.
Aproveitamento
Falando à Rádio ONU após o encontro, o embaixador de Angola em Genebra, Arcanjo Nascimento, disse que os países citados no informe devem fazer o aproveitamento da cooperação traduzida no trabalho dos relatores com vista a melhorar o seu desempenho.
“Não podemos considerar uma investigação. Isto é parte do trabalho de promoção dos direitos humanos que incumbe às Nações Unidas”, afirmou.
Obstáculos
Os desafios apontados no relatório incluem os obstáculos de acesso da mulher à justiça, no que considerou “feminização da pobreza”, além de leis, políticas, planos e programas que discriminem a mulher.
Gabriela Knaul trabalhou em Moçambique em Agosto e 10 de Dezembro de 2010. Ela examinou factores de impacto na independência do poder judicial e as condições para assegurar a independência dos funcionários do sector no exercício das actividades.