Lynne Pascoe fala da necessidade de aliar aspectos económicos e políticos; ONU inaugura Escritório Regional na África Central.
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.
O povo do Egipto criou um "novo sentido de esperança" mas deve assumir que "a transição não será fácil", disse esta segunda-feira o Subsecretário-Geral da ONU para os Assuntos Políticos, Lynn Pascoe.
Segundo as autoridades, 365 pessoas morreram e milhares ficaram feridas nos choques entre manifestantes pró e contra o ex-presidente Hosni Mubarak. O país está a ser dirigido por uma junta militar.
Impacto
Pascoe liderou uma equipa que visitou o país do norte de África para auscultar a situação após os protestos e avaliar os progressos no diálogo, referiu a ONU.
Em conferência de imprensa, no Cairo, no fim da sua visita de emergência, Pascoe disse que as transições "devem abranger tanto aos aspectos económicos e políticos pelos facto de terem impacto uns nos outros."
Transição
Ele reiterou a prontidão da ONU em apoiar o país, mas sublinhou que "a transição deve ser desencadeada por e para os egípcios."
Depois do Cairo, Pascoe seguiu para os Camarões para inaugurar o Escritório Regional da ONU para a África Central.