[caption id="attachment_164420" align="alignleft" width="175" caption="Foto: UN PHOTO"]
Carlos Araújo, da Rádio ONU em Nova Iorque.
Um relatório do Alto Comissariado da ONU para Direitos Humanos, divulgado esta sexta-feira, em Genebra, descreve várias atrocidades cometidas por países e partes não estatais na República Democrática do Congo entre o período 1993-2003.
Segundo o estudo, dezenas de milhares de pessoas, na sua maioria mulheres e crianças, foram mortas, violadas, mutiladas ou vítimas de outros graves abusos durante aquela década.
O relatório de 550 páginas enumera mais de 600 violações graves de direitos humanos e da lei humanitária internacional e é o resultado de um exercício de mapeamento que durou mais de dois anos.
O documento descreve o período coberto pelo relatório como um dos mais trágicos capítulos da história recente daquela nação africana.
A Rádio ONU entrevistou a encarregada dos assuntos da República Democrárica do Congo no Alto Comissariado dos Direitos Humanos, Elisabeth da Costa, sobre as principais conclusões do relatório.
Oiça a entrevista.