Director regional da agência para África pede que se promova a investigação, integração e colaboração entre os praticantes da medicina tradicional e da medicina moderna, com base em abordagens científicas e na experiência; continente comemora esta terça-feira o Dia Africano da Medicina Tradicional.
Carlos Araújo, da Rádio ONU em Nova Iorque.
A medicina tradicional foi sempre uma fonte de cuidados de saúde para os povos africanos e a comunidade científica deveria contribuir para melhorar a prática actual.
A afirmação consta de uma mensagem do director regional da Organização Mundial da Saúde, OMS, para África, Luis Gomes Sambo, pelo Dia Africano da Medicina Tradicional, que se comemora esta terça-feira.
Crucial
A data marca também o fim da Década da Medicina Tradicional Africana, adoptada pelos chefes de Estado e do Governo do continente no Burkina Faso, em 2001.
Luis Sambo afirma na sua mensagem que é crucial alertar para os avanços efectuados no sentido da integração da prática nos sistemas de saúde.
A presidente do Fórum de Medicina Tradicional e Alternativa em Moçambique, Fátima Mangore, disse à Rádio ONU, de Maputo, que a medicina tradicional já não é vista como uma prática predominantemente rural.
"Hoje já existe um pouco mais de abertura, frontalidade e aceitação. As pessoas nas cidades também recorrem à medicina tradicional mesmo tendo em conta que não existe o factor distância como nas regiões rurais" disse.
Investigação
Na sua mensagem, o director regional da OMS para África pede que se promova a investigação, integração e colaboração entre os praticantes da medicina tradicional e da medicina moderna, com base em abordagens científicas e na experiência.