Coronel Ephrem Setako, chefe da divisão de Assuntos Legais no ministério da Defesa, foi considerado culpado de genocídio, crimes contra a humanidade e outras violações graves das convenções de Genebra; tribunal está sediado em Arusha, na Tanzânia.
[caption id="attachment_170022" align="alignleft" width="175" caption="Genocídio em 1994"]
Carlos Araújo, da Rádio ONU em Nova Iorque.
O Tribunal Penal Internacional para o Ruanda condenou um antigo oficial do exército do país a 25 anos de prisão pelo seu envolvimento no genocídio de 1994.
O Coronel Ephrem Setako, chefe da divisão de Assuntos Legais no ministério da Defesa, foi considerado culpado de genocídio, crimes contra a humanidade e outras violações graves das convenções de Genebra.
Arusha
Mas ele foi ilibado de três acusações, incluindo pilhagem como crime de guerra e assassinato como crime contra a humanidade.
O tribunal chegou à conclusão que, em 1994, Setako ordenou a morte de cerca de 50 tutsis que se encontravam no campo militar de Mukamira, no distrito de Ruhengeri.
Ele foi preso na Holanda, em Fevereiro de 2004, e transferido no mesmo ano para o centro de detenção das Nações Unidas, em Arusha, na Tanzânia, sede da corte.
O seu julgamento teve início em Agosto de 2008 e durou cerca de um ano.
O Tribunal Penal Internacional para o Ruanda foi criado pelo Conselho de Segurança em 1994 em resposta ao genocídio, durante o qual cerca de 800 mil tutsis e hutus moderados foram mortos num período de 100 dias.