Durante deslocação a África, Ray Chambers vai visitar dois dos países mais afectados pela doença; 1/3 dos cerca de 1 milhão de óbitos causados pela malária ocorrem na Nigéria e no Quénia.
[caption id="attachment_169093" align="alignleft" width="175" caption="Luta contra malária"]
Carlos Araújo, da Rádio ONU em Nova Iorque.
O enviado especial de Ban Ki-moon para a Malária, Ray Chambers, está a visitar esta semana a Nigéria e o Quénia, dois dos países com maior taxa de mortalidade pela doença no mundo.
Um terço dos cerca de 1 milhão de óbitos causados pela malária todos os anos ocorrem nesses dois Estados africanos.
Redes Mosquiteiras
Chambers chegou na quarta-feira à Nigéria, onde foram feitos avanços significativos no controle da doença desde a sua última visita, há um ano.
Um comunicado divulgado pelo seu escritório indica que quase metade da população tem agora acesso a redes mosquiteiras. O país quer estabelecer uma cobertura universal até finais de 2010.
Segundo Chambers, o acesso universal no próximo ano a instrumentos de controle da malária, como redes mosquiteiras, medicamentos e o uso de insecticídas em locais fechados, é crucial para as duas nações africanas atingirem a meta traçada por Ban Ki-moon de acabar com mortes pela doença até 2015.
O enviado da ONU disse que a tarefa é difícil mas o exemplo nigeriano mostra que progressos rápidos são possíveis.
Ofensiva Final
No Quénia, registou-se um declínio no número de óbitos mas é necessário agora uma ofensiva final para garantir o acesso universal a prevenção e tratamento.
Chambers revelou que o país da África Oriental conhece um déficit significativo no seu orçamento para comprar 11 milhões de redes mosquiteiras.