Funcionários foram vítimas de um atentado do grupo Talebã; Nações Unidas garantem que a violência não vai impedir a continuidade do seu trabalho no país.
[caption id="attachment_167523" align="alignleft" width="175" caption="Kai Eide"]
Maria Cláudia Santos, da Rádio ONU em Nova York.
O enviado especial da ONU ao Afeganistão, Kai Eide, condenou duramente o ataque desta quarta-feira que matou cinco funcionários da organização na capital Cabul.
Eide garantiu que nenhum grupo insurgente vai conseguir paralisar o trabalho que a ONU está fazendo para garantir uma vida melhor para o povo afegão.
Profunda Tristeza
Segundo agências de notícias, homens armados e usando coletes com explosivos atacaram a pensão onde viviam os funcionários da ONU no centro da cidade.
Cerca de duas horas depois, foguetes foram lançados contra o principal hotel da capital afegã onde ficam hospedados diplomatas e jornalistas internacionais. Os dois atos foram reivindicados por talebãs.
Em comunicado, o representante da ONU lembrou que o dia é de profunda tristeza para as Nações Unidas no país. Ele manifestou condolências aos familiares e amigos das vítimas e lembrou que as mortes representam perdas para cada membro da organização.
Segurança
Eide disse ainda que a ONU tem servido o povo afegão há mais de meio século. Por isso, segundo ele, qualquer atentado não é apenas contra a organização, mas contra todo o povo que depende da ajuda dela.
Kai Eide declarou também que, depois do ato de violência desta quarta-feira, a segurança dos funcionários das Nações Unidas será revista no Afeganistão. No entanto, ele deixou bem claro que o atentado não vai impedir a continuidade do trabalho da ONU no território afegão.