Presidente Fradique de Menezes disse que aquecimento global ameaça a sobrevivência de pequenos Estados insulares como o seu país.
[caption id="attachment_170093" align="alignleft" width="175" caption="Fradique de Menezes"]
Carlos Araújo, da Rádio ONU em Nova Iorque.
O presidente Fradique de Menezes de São Tomé e Principe disse esta quinta-feira à Assembleia-Geral da ONU que o maior desafio da humanidade é garantir o futuro do planeta num contexto de crise económica e mudanças climáticas.
Ele afirmou que o aquecimento global ameaça a sobrevivência de pequenos Estados insulares como o seu país.
Pulmão do Mundo
"Apesar das nossas emissões de carbono serem insignificantes e das nossas florestas fazerem parte do pulmão do mundo, crescem ameaçadoramente os riscos de erosões costeiras em consequência da subida do nível do mar," disse.
Fradique de Menezes pediu também à comunidade internacional para ajudar os países africanos, particularmente os mais vulneráveis, a combater a pobreza.
Multilateralismo
"São Tomé e Principe é um micro-Estado, que possui uma micro-economia. Por conseguinte é um país pobre e vulnerável. Mas apesar de todos os constragimentos da periferia não ficou imune aos efeitos da crise.
Num mundo confrontado com a crise económica e financeira global a que se associa o impacto negativo das alterações climáticas, há a necessidade de garantir a segurança energética e alimentar. Compele-nos enfrentar esses desafios através de um multilateralismo activo", afirmou.
Na sua intervenção, o presidente santomense voltou a pedir a reforma do sistema das Nações Unidas, particularmente do Conselho de Segurança.