Crime aconteceu no distrito de Tonacatepeque, que tem presença muito grande de gangues; Comitê para Proteção dos Jornalistas afirmou que a imprensa que cobre a violência destes grupos em El Salvador se tornou alvo de ataques.
Marco Alfaro, da Rádio ONU em Nova York.
O diretor-geral da Organização da ONU para Educação, Ciência e Cultura, Unesco, Koïchiro Matsuura, condenou nesta quarta-feira a morte do jornalista e cineasta Christian Poveda, em El Salvador.
De acordo com a agência da ONU, o assassinato do jornalista franco-espanhol aconteceu no distrito de Tonacatepeque, a 10 quilômetros da capital San Salvador, que tem uma presença muito grande de gangues.
Compromisso Profissional
O diretor-geral da Unesco disse que Christian Poveda era um narrador dedicado, que acabou pagando seu compromisso profissional com a própria vida.
Matsuura também expressou esperança de que os responsáveis pela morte do jornalista sejam levados à justiça.
O Comitê para Proteção dos Jornalistas, CPJ, uma organização não-governamental, afirmou que a imprensa que cobre violência de gangues em El Salvador e em toda a região tem se tornado alvo de ataques.
Segundo agências de notícias, Poveda, de 52 anos, que lançou recentemente o filme "A Vida Louca", produziu durante décadas diversos documentários sobre a violência no país.