No seu último relatório sobre a região, Ban Ki-moon diz que o tráfico de drogas, pirataria marítima e proliferação de pequenas armas continuam a afectar a segurança dos países oeste-africanos; documento nota progressos nas áreas de estabilidade e recuperação pós-conflito.
Carlos Araújo, da Rádio ONU em Nova Iorque.
A África Ocidental registou vários desenvolvimentos positivos nos últimos meses, incluindo a realização de eleições pacíficas, mas a situação na região permance frágil.
A afirmação consta do último relatório do Secretário-Geral, Ban Ki-moon, sobre a missão da ONU na área, Unowa. O documento será debatido este mês pelo Conselho de Segurança.
Boa Governação
No relatório, Ban afirma que a situação global de paz e segurança continuou a melhorar nos últimos seis meses.
Ele indica que apesar de factores internos e externos debilitantes, como a crise financeira e a insegurança alimentar, a África Ocidental assistiu à emergência de passos positivos em direcção à paz, estabilidade e recuperação pós-conflito.
O Secretário-Geral realça, contudo, que progressos nas áreas de boa governação e Estado de direito permancem frágeis e podem sofrer um revés.
Ameaças
Entre as ameaças enfrentadas pela região, Ban Ki-moon nota o crime organizado, actividades ilícitas e mudanças climáticas.
O documento indica que o tráfico de drogas, o tráfico humano, a pirataria marítima e a proliferação de armas de pequeno calibre são motivo de preocupação.
O Secretário-Geral afirma no relatório que golpes de Estados são actos ilegítimos, representando uma grave ameaça para o processo de democratização na área.