Órgão máximo das Nações Unidas reiterou também o seu compromisso de apoiar e reforçar a missão africana no país e aplaudiu os esforços políticos em curso.
Carlos Araújo, da Rádio ONU em Nova Iorque.
O Conselho de Segurança da ONU condenou energicamente o ataque suicída contra a base da missão da União Africana na Somália, Amisom, na capital Mogadíscio, no passado fim de semana, que matou 11 soldados do Burundi e feriu 17 outros.
Num comunicado à imprensa, o presidente do órgão para o mês de Fevereiro, o embaixador japonês, Yukio Takasu, manifestou as suas condolências às famílias das vítimas e ao governo do Burundi.
Ele disse que os membros do conselho reiteravam a sua condenação de todos os actos de violência e incitamento à violência contra a Amisom.
Compromisso
O órgão máximo da ONU sublinhou também o seu compromisso em apoiar e reforçar a missão da União Africana que, disse, estava a desempenhar um papel crucial no processo de pacificação da Somália.
No comunicado, o Conselho de Segurança aplaudiu os esforços políticos em curso que conduziram à expansão do parlamento e à eleição de um novo presidente, Sheikk Sharif Ahmed.
Extremismo
Yukio Takasu disse que todos os membros do conselho apelavam aos Somalis para rejeitarem a violência e o extremismo e adoptarem a via pacífica como melhor forma para a resolução de conflitos.
A Somália não tem um governo central e funcional desde 1991, quando o ex-presidente Siad Barre foi derrubado. O número total de Somalis deslocados no interior do seu próprio país ultrapassa agora 1,3 milhões, segundo números da ONU.