Segundo Organização Mundial da Saúde, mais de 60 mil pessoas estão infectadas e cerca de 3,1 mil foram mortos pela doença.
Mônica Villela Grayley & Carlos Araújo, da Rádio ONU em Nova York*.
A Organização Mundial da Saúde, OMS, afirmou que o Zimbábue está enfrentado o pior surto de cólera já registrado no mundo.
De acordo com a agência da ONU, mais de 60 mil pessoas estão infectadas e cerca de 3,1 mil morreram por causa da doença.
Medidas
Nesta sexta-feira, o subsecretário-geral de Assistência Humanitária da ONU, John Holmes, anunciou uma doação de US$ 7,8 milhões, o equivalente a quase R$ 18 milhões para medidas de emergência.
O dinheiro foi alocado pelo Fundo Central de Respostas de Emergência da ONU.
Segundo a OMS, é preciso introduzir um sistema urgente de medidas de prevenção e tratamento do cólera no Zimbábue.
A diretora de Saúde Pública e Meio Ambiente da OMS, Maria Neira, disse à Rádio ONU, de Genebra, que é hora de colocar diferenças políticas de lado para combater a doença.
Situação Econômica
"A gente quer sobretudo que o controle da situação de cólera agora é tão grave que tem de passar por cima de qualquer problema, de qualquer desacordo político. Nós estamos conscientes que a situação econômica atual no Zimbábue é muito grave e que o sistema sanitário também enfrenta inúmeras dificuldades. Confiamos que o Apelo Consolidado que vai ser lançado permita não só controlar o surto de cólera, mas também ajudar a reforçar o sistema de saúde que está colapsado", afirmou.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, uma resposta eficiente à epidemia de cólera no Zimbábue passa ainda pelo fortalecimento dos serviços de saúde e campanhas de conscientização em comunidades para prevenir a doença.
*Apresentação: Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.