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ONU condena mortes de personalidades na Somália

ONU condena mortes de personalidades na Somália

Os três foram mortos, em incidentes separados, num espaço de uma semana; o enviado do Secretário-Geral ao país pediu o fim da impunidade.

João Rosário, da Rádio ONU em Nova Iorque.

O enviado do Secretário-Geral da ONU para a Somália, Ahmedou Ould-Abdallah (foto), pediu o fim da impunidade e do desrespeito pela lei no país, na sequência dos assassinatos de várias figuras públicas somalis.

Ould-Abdallah considerou as mortes do membro da Comissão Nacional de Reconciliação, Adbullahi Abdi Egaal, e do profissional da Rádio Shabelle, Hassan Mayow Hassan, um enorme desrespeito pelas leis internacionais que não deverá ser tolerado pelo povo somali. O vice-ministro para a Reconciliação, Ismail Hassan Timir, foi morto a tiro no último sábado.

Atentados Deliberados

Segundo a ONU, os homens foram assassinados em ataques separados.

O enviado do Secretário-Geral da ONU para a Somália considerou que as mortes resultaram de atentados deliberados contra três personalidades envolvidas na promoção da reconciliação.

Ould-Abdallah entende que os responsáveis pelas mortes devem responder perante a justiça de modo a que se evite a continuação do desrespeito pela lei no país.

A Somália não tem um governo efectivo desde 1991, após a saída do poder do presidente Mohamed Siad Barre.