Crianças devem ser protegidas de crise global, diz Unicef
Numa reunião em Cingapura, Fundo das Nações Unidas para a Infância debate formas de livrar menores dos efeitos do desaquecimento econômico mundial.
Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.
Mais de 150 especialistas em economia, ministros das Finanças e gestores de políticas públicas estão reunidos em Cingapura para debater os efeitos da atual crise econômica sobre as crianças.
O encontro, promovido pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, pretende analisar formas de diminuir o impacto do desaquecimento econômico sobre menores em todo o mundo.
Efeitos
A diretora regional do Unicef, Anupama Rao Singh, disse que todos os países da Ásia-Pacífico ratificaram a Convenção sobre os Direitos da Criança.
O tratado estabelece que os menores devem ser os primeiros a ser protegidos especialmente em tempos de crise econômica.
De acordo com o Unicef, a atual situação financeira mundial está agravando os efeitos das crises de alimentos e de combustíveis.
Escola
O problema tem levado a cortes nos orçamentos de vários países colocando em risco o bem-estar de mulheres e crianças carentes.
A agência da ONU informou que, devido à crise, muitas crianças estão saindo da escola para ajudar a família, além de se alimentar menos, o que prejudica a capacidade intelectual.
O encontro em Cingapura, que também debate nutrição, saúde e educação, termina nesta quinta-feira.