Alternativas seguras para combater malária
Substância química utilizada para eliminar mosquitos portadores da malária, DDT, pode ser prejudicial para o meio ambiente e para a saúde humana.
Samantha Barthelemy, da Rádio ONU em Nova York.
As Nações Unidas iniciaram, nesta segunda-feira, em Genebra, na Suíça, um encontro para avaliar parcerias globais para o desenvolvimento de alternativas mais baratas e seguras para o químico DDT, utilizado no combate à malária.
O evento reúne cerca de 80 representantes de governos, centros de pesquisa, indústrias e organizações não-governamentais.
Substâncias Proibidas
O DDT é uma das 12 substâncias proíbidas sob a Convenção de Estocolmo, o documento destinado ao controle e eliminação de poluentes orgânicos persistentes.
De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Pnuma, os países podem obter permissão para utilizar o DDT contra os mosquitos portadores da malária.
Mas há preocupações de que o químico e seus derivados possam ser prejudiciais para o meio ambiente e para a saúde humana.
Alternativas Seguras
O diretor-executivo do Pnuma, Achim Steiner, disse que o DDT é uma substância velha, e que é preciso trabalhar com governos e comunidades afetadas pela malária para o desenvolvimento de alternativas mais eficientes e seguras.
Ainda nesta segunda-feira, 120 países signatários da Convenção de Rotterdam adicionaram a uma lista de alerta o pesticida tributil, encontrado em tinta para cascos de navios e considerado prejudicial a vida marinha.