Banco Mundial defende oportunidades iguais na AL
Órgão diz que de 25% a 50% das causas para questões de rendas desiguais, e dificuldades financeiras de adultos, começam na infância.
Samantha Barthelemy, da Rádio ONU em Nova York.*
O Banco Mundial apresentou o primeiro Índice de Oportunidade Humana num relatório lançado nesta quinta-feira, em Washington, nos Estados Unidos.
O índice mostra níveis de eqüidade em 19 países da região da América Latina e do Caribe.
Local de Nascimento
O Brasil é citado no relatório com avanços importantes de oportunidades iguais entre crianças, mas tem um dos piores níveis de desigualdade entre adultos.
“Segundo o documento, entre 25% e 50% da desigualdade de renda observada entre adultos na região devem-se a circunstâncias enfrentadas durante a infância como, por exemplo, raça, sexo e local de nascimento.
A pesquisa mostra ainda como circunstâncias pessoais podem facilitar ou dificultar o acesso aos serviços essenciais para um vida produtiva, como água potável, saneamento e educação básica para crianças.
A vice-presidente do Banco Mundial para a região, Pamela Cox, disse que a América Latina e o Caribe são uma das regiões mais desiguais do mundo.
Políticas Públicas
Segundo Cox, 10% dos moradores mais ricos recebem 40% da renda total da região, enquanto os 10% mais pobres têm apenas 1%.”
A vice-presidente disse ainda que o índice ajudará os governos na formulação de políticas públicas mais eficientes.
Apresentação*: Mônica Villela Grayley, Rádio ONU em Nova York.