Ban condena assassinatos na Somália e Afeganistão
Vítimas eram trabalhador da Unicef na Somália e de Organização Cristã no Afeganistão.
Yara Costa, da Rádio ONU em Nova York.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, informou que um de seus funcionários na Somália foi morto a tiros no último domingo a caminho de casa.
De acordo com testemunhas, o funcionário da ONU na Somália, foi alvejado várias vezes na cabeça e em outras partes do corpo.
A informação é da porta-voz do Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, Michele Montas.
Segundo agência de notícias, no Afeganistão, a sul-africana britânica Gayle Williams, de 34 anos também foi assassinada na cidade de Cabul. Williams trabalhava para a Organização Cristã, Servindo Afeganistão.
Montas afirmou que o Secretário-Geral deplora os actos de violência deliberada contra aqueles que estão a fazer todos os esforços para aliviar o sofrimento de cidadãos somalis e afegãos. Ela disse que ele está alarmado com o aumento de assassinatos e raptos de trabalhadores de ajuda humanitária nos dois países.
Outras mortes
Este é o segundo assassinato, de funcionários das Nações Unidas na última semana. Dois dias antes, um outro trabalhador foi morto na cidade de Merka.
Não se sabe ainda quem está por trás do atentado.
O coodernador da ONU para a Somália, Mark Bowden, disse que com as 28 mortes de trabalhadores da agência, no último ano, o país tornou-se um dos sítios mais perigosos para agentes humanitários.
Nos últimos meses, a maioria das vítimas é composta de somalis já que muitos trabalhadores estrangeiros deixaram o país.
Violência na capital
O aumento da violência na capital da Somália provocou mais 5,5 mil deslocamentos. Desde 21 de Setembro, o conflicto entre forças do governo e e insurgentes islâmicos, já casou pelo menos o deslocamento de 61 mil pessoas.
O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados, Acnur, informou que os recentes confrontos na capital Mogadíscio, que começaram semanas após a assinatura do acordo de paz entre o Governo Federal de Transição, TFG, e os rebeldes, Aliança para a Relibertação da Somália, ARS, foram os mais violentos nos últimos 18 meses. Cerca de 80 civis morreram e centenas estão feridos.
Mais de 3 milhões de pessoas, cerca de quase metade da população da Somália, precisam de ajuda imediata alimentar e assistencia médica.