Democracia em Mianmar levará décadas
Relator do Conselho de Direitos Humanos para Mianmar, Tomás Ojea Quintana (foto), pediu a libertação imediata da líder da oposição e Prêmio Nobel da Paz, Aung San Suu Kyi, mantida em prisão domiciliar pelo governo birmanês.
Samantha Barthelemy, da Rádio ONU em Nova York.*
O relator do Conselho de Direitos Humanos da ONU para Mianmar, Tomás Ojea Quintana, disse que o estabelecimento da democracia no país asiático levará algumas décadas.
Quintana falou diante da Assembléia Geral da ONU durante o encontro de relatores da organização, que terminou na sexta-feira.
Libertação
Ele afirmou que referências devem ser criadas para promover o progresso em Mianmar. E que a comunidade internacional deve assistir as autoridades locais no trabalho para alcançar estes objetivos
Segundo o relator, a Assembléia Geral não deve somente adotar resoluções relacionadas à situação no país, que é liderado por uma junta militar, mas também fornecer recursos para a implementação de suas decisões.
Numa entrevista a jornalistas, Quintana pediu a libertação imediata da líder da oposição e Prêmio Nobel da Paz, Aung San Suu Kyi, mantida em prisão domiciliar pelo governo birmanês.
E disse que ela está sob detenção arbitrária, o que segundo ele é uma violação séria dos Direitos Humanos.
Quintana afirmou que não está confiante de que a Prêmio Nobel seja libertada num futuro próximo.
Apresentação*: Mônica Villela Grayley, Rádio ONU em Nova York.