Crises mundiais ainda atingem 50 países, diz FMI (Português para o Brasil)
Fundo Monetário Internacional revela que os efeitos das crises energética e alimentar, nos países em desenvolvimento, devem ser sentidos em 2009.
Samantha Barthelemy, da Rádio ONU em Nova York.*
O Fundo Monetário Internacional, FMI, anunciou, nesta quarta-feira, que pelo menos 50 países continuarão sofrendo os efeitos das crises energética e alimentar no próximo ano.
O diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, lembrou que apesar de o foco estar na crise financeira dos países mais industrializados, é importante não deixar de lado as “outras crises” afetando os países mais pobres.
Níveis Altos
Strauss-Kahn afirmou que mesmo com as reduções, das últimas semanas, os preços dos combustíveis e dos alimentos continuam mais altos que no início da crise.
Uma avaliação do FMI sugere que os efeitos das crises energética e alimentar nos países em desenvolvimento aumentaram desde o último relatório da agência, lançado em junho.
De acordo com o documento, os custos das políticas de resposta às crises também continuam crescendo.
Strauss-Kahn pediu mais ação nos níveis nacional e internacional para criar medidas de proteção contra pressões inflacionárias e monetárias e ao mesmo tempo ajudar os países mais pobres.
Apresentação*: Mônica Villela Grayley, Rádio ONU em Nova York.