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Guiné-Bissau pede ajuda para vencer crises mundiais (Português para África)

Guiné-Bissau pede ajuda para vencer crises mundiais (Português para África)

Presidente João Bernardo Nino Vieira diz à ONU que país africano está a ser afectado pela alta no preço dos combustíveis e dos alimentos.

Mônica Villela Grayley, Rádio ONU em Nova York.*

O presidente da Guiné-Bissau, João Bernardo Nino Vieira, afirmou que o seu país precisa de ajuda externa para lidar com os efeitos negativos das crises económica e alimentar.

Nino Vieira fez a declaração durante os debates anuais da Assembleia Geral na sede da ONU em Nova York.

Reconstrução

Nesta entrevista exclusiva à Rádio ONU, após o discurso, o presidente guineense explicou como a crise energética já está a afectar o país africano.

“Pode criar vários problemas ao país, problema da sanidade pública, de energia para o desenvolvimento e vários outros problemas. A crise alimentar é um fenômeno que pode prejudicar enormemente a situação dos países mais pobres, como é o caso da Guiné-Bissau. Achamos que a comunidade internacional deve apoiar para resolvermos esses problemas alimentares porque isso desestabilizar um país”, alertou.

De acordo com o presidente da Guiné-Bissau, o trabalho de apoio da ONU ao país é fundamental para ajudar na reconstrução de instituições da Guiné. Ele afirmou que a presença da ONU é necessária pelo menos até 2011.

Eleições

“Ao meu ver, penso que durante mais algum tempo pode permanecer ainda, até porque talvez depois das eleições legislativas e presidenciais, praticamente dentro de dois anos, penso que todo o problema poderá ser resolvido e talvez não haverá mais necessidade de permanência da comissão na Guiné-Bissau. Seria provavelmente até 2010, 2011”, comentou.

No ano passado, o presidente guineense disse que o tráfico de drogas era um flagelo para o país e pediu ajuda internacional para combater o problema. Segundo ele, após 12 meses, o país tem feito progressos mas ainda precisa de assistência para apreender tentativas de contrabando e punir os responsáveis pelo tráfico.

Apresentação*: Cátia Marinheiro, da Rádio ONU em Nova York.