Áustria quer que ONU lidere luta contra violência feminina
Ministra para Assuntos Europeus e Internacionais, Ursula Plassnik (foto), fez o apelo durante debates na Assembléia Geral, em Nova York.
Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.
O governo da Áustria pediu às Nações Unidas que assumam a liderança, em nível global, da luta contra a violência feminina.
A declaração foi feita, durante os debates anuais da Assembléia Geral da ONU, pela ministra de Assuntos Europeus e Internacionais da Áustria, Ursula Plassnik.
Troca de Idéias
Segundo ela, a ONU deve estabelecer metas claras para redução da violência contra a mulher possibilitando aos países a troca de idéias e informações.
Plassnik disse que não se pode falar em direitos humanos para mulheres enquanto uma, em cada três pessoas do sexo feminino, ainda continua sendo vítima de agressão ou violações.
A ministra austríaca afirmou que as mulheres se tornaram a força sócio-política mais relevante do século 21.
Ela pediu que a ONU aumente a participação de mulheres em missões de paz, como também processos de mediação política.
Campanha
O discurso de Ursula Plassnik à Assembléia Geral da ONU, na sexta-feira, ocorreu um dia após líderes religiosos de todo o mundo terem apoiado à campanha contra violência do Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para Mulheres, Unifem.
A campanha “Diga Não à Violência contra Mulher” tem como embaixadora, a atriz de Hollywood, Nicole Kidman.