Detidos em Guantanamo podem levar casos à justiça norte-americana
Anúncio do Supremo Tribunal foi elogiado pela alta-comissária de Direitos Humanos das Nações Unidas (foto).
João Duarte, Rádio ONU em Nova York.
A alta-comissária de Direitos Humanos das Nações Unidas, Louise Arbour, elogiou a decisão do Supremo Tribunal dos Estados Unidos de dar a estrangeiros detidos em Guantanamo o direito de questionar a sua prisão no sistema judicial civil.
Segundo Arbour, os detidos têm direito a uma revisão imediata das razões ligadas à sua detenção.
Garantia
De acordo com agências de notícias Guantanamo tem neste momento pelo menos 270 prisioneiros, alguns destes estão detidos há seis anos.
A alta comissária de Direitos Humanos afirma que a decisão do Supremo Tribunal é importante ao nível da garantia dos direitos fundamentais.
Segurança e Liberdade
Arbour acrescentou que segurança e liberdade não podem ser comprometidas.
As questões legais, segundo Arbour, foram resolvidas e os tribunais civis terão que agir rapidamente para avaliar a situação dos detidos individuais.
A maioria das pessoas foi presa após a Guerra do Afeganistão em 2001.