Na ONU, Brasil pede apoio à paz na Guiné-Bissau

Embaixadora Maria Luiza R.Viotti (foto) disse que país está investindo em projetos sociais e de reconstrução; Brasil dirige estratégia de paz em comissão das Nações Unidas.

Mônica Villela Grayley, Rádio ONU em Nova York.

O Conselho de Segurança debateu nesta quarta-feira a situação política na Guiné-Bissau.

Uma ex-colônia portuguesa, no oeste da África, a Guiné-Bissau está se recuperando de um conflito político e conta com uma pequena missão de apoio das Nações Unidas.

Fortalecimento

No encontro, foi analisado o último relatório do Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, sobre o país. No documento, Ban pediu ao governo guineense para aproveitar os mecanismos internacionais para combater o tráfico de drogas e o crime organizado.

No ano passado, a Guiné-Bissau foi aceita na Comissão de Consolidação da Paz da ONU, e o Brasil está dirigindo os trabalhos da primeira fase de uma estratégia de paz para o país africano.

A embaixadora do Brasil na ONU, Maria Luiza Ribeiro Viotti, discursou no conselho sobre programas sociais de geração de empregos e de fortalecimento das instituições.

Progressiva Estabilidade

Nesta entrevista à Rádio ONU, antes da reunião, Ribeiro Viotti falou sobre outra prioridade da Guiné-Bissau este ano, a realização de eleições.

“As eleições legislativas vão se realizar em novembro e temos procurado mobilizar o apoio da comunidade internacional para que essas eleições ocorram de forma transparente, livre, e que possam consolidar a democracia e a estabilidade no país”, disse.

Durante um discurso, no ano passado, na Assembléia Geral da ONU, o presidente da Guiné-Bissau, João Bernardo Nino Vieira disse que seu país precisa da ajuda internacional para combater o tráfico de drogas, classificado por ele de um flagelo que atinge um país.