Falta de iodo ameaça 38 milhões de crianças (Português para o Brasil)
Segundo Fundo das Nações Unidas para a Infância, deficiência é uma das maiores causas de retardo mental; cerca de 85% dos lares na AL consomem sal iodado.
Mônica Villela Grayley, Rádio ONU em Nova York.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, lançou nesta quinta-feira um relatório sobre avanços na prevenção de doenças causadas por falta de iodo na dieta.
Segundo o Unicef, 38 milhões de crianças nascem todos os anos com risco de danos cerebrais por deficiência de iodo.
Ação Coordenada
Mas de acordo com o relatório, ações coordenadas por governos, comunidades e empresas fabricantes de sal levaram a avanços, nos últimos 20 anos, para combater o problema através da produção de sal iodado.
Na América Latina, cerca de 85% dos lares consomem iodo no sal, 1% a mais que na região da Ásia-Pacífico.
De acordo com especialistas, a falta de iodo durante a gravidez causa sérios riscos para o desenvolvimento do feto incluindo problemas de coordenação motora e de audição.
Segundo o Unicef, apesar dos avanços alcançados para combater a falta de iodo em dietas, ainda há muito a ser feito para que toda criança receba acesso universal à alimentação com iodo na infância.