Arbour pede mais inclusão sobre crise de alimentos (Português para o Brasil)
Alta comissária de Direitos Humanos da ONU (foto) diz que mais carentes e marginalizados têm de ser parte da solução.
Mônica Villela Grayley, Rádio ONU em Nova York.
A alta comissária de Direitos Humanos das Nações Unidas, Louise Arbour, afirmou que qualquer solução para a crise de alimentos deverá incluir o que ela chamou de grupos marginalizados.
Louise Arbour fez o apelo após a anúncio das Nações Unidas sobre uma resposta coordenada à crise.
Cooperação
De acordo com o Banco Mundial, pelo menos 100 milhões de pessoas podem ser lançadas numa situação de fome extrema.
O Programa Mundial de Alimentos, PMA, afirma que o preço do trigo, do arroz e do milho, mais que dobrou nos últimos meses.
Nesta quinta-feira, um dos coordenadores mundiais da ONU para a resposta à crise, John Holmes, disse que o sistema das Nações Unidas deve apresentar um plano integrado até o início do próximo mês.
Pânico
Holmes disse que não há motivo para pânico, segundo ele o problema pode ser resolvido com a cooperação de todos.
A alta comissária de Direitos Humanos da ONU, Louise Arbour, disse que os protestos contra a alta de preços podem acabar ameaçando direitos como liberdade de expressão e o direito à reunião.