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Acnur condena morte de director de ONG no Chade (Português para África)

Acnur condena morte de director de ONG no Chade (Português para África)

Agência diz que funcionários que prestam assistência humanitária a refugiados no Chade vivem num ambiente extremamente inseguro.

Iara Luchiari, Rádio ONU em Nova York.

A porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados, Acnur, Jennifer Pagonis, disse que funcionários que prestam assistência humanitária a milhares de refugiados na região fronteiriça de Darfur estão expostos a actos de violência.

A porta-voz fez a declaração esta sexta-feira em Genebra, na Suíça, depois do director da ONG britância Save the Children ter sido assassinado no Chade.

Pascal Marlingue, chefe da agência no Chade, era francês.

A atentado contra Marlingue ocorreu a 20km de Farchana, na estrada para a cidade de Andre próximo à fronteira entre o Chade e o Sudão na manhã de quinta-feira.

Um grupo de homens armados parou a coluna de veículos que o transportava, atirando sobre ele.

Injustificável

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O sub-secretário geral de Assistência Humanitária da ONU, John Holmes (foto), declarou esta quinta-feira que atentados contra trabalhadores que prestam assistência humanitária à população afectada pela guerra é um crime injustificável.

Vítimas da Violência

Segundo o Acnur, o número de refugiados vítimas de violência étnica na região de fronteira entre o Chade e Darfur chega aos 240 mil.

Actualmente, o Acnur administra 12 campos no leste do Chade e presta auxílio a cerca de 180 mil pessoas.

Apresentação*: João Duarte, Rádio ONU em Nova York.