ONU pede mais esforços para reduzir mortalidade
Cerca de 10 milhões de mulheres e crianças morrem a cada ano de doenças curáveis.
Cadija Tissiani, da Rádio ONU em Nova York*.
Um relatório de várias agências da ONU incluindo a Organização Mundial de Saúde, OMS, sugere que mais de 10 milhões de mulheres e crianças estão morrendo anualmente de causas que podem ser prevenidas e tratadas.
Desse total, 97% foram registrados em 68 países em desenvolvimento, a maioria africanos.
Políticas
A situação é mais grave na África Subsaariana.
De acordo com o levantamento, 50% de todas as mortes infantis no mundo acontecem na região.
O estudo, que servirá de base para a elaboração de políticas públicas voltadas para a redução da mortalidade materno-infantil, foi divulgado na quinta-feira, na Cidade do Cabo, na África do Sul.
Progressos
Apesar das estatísticas, o relatório aponta progresso em áreas como a prevenção da malária através da vacinação e distribuição de inseticidas.
No entanto, o acesso aos serviços básicos de saúde e as condições de tratamento para doenças potencialmente fatais ainda são precários.
A falta de investimentos em saúde, conflitos internos e o alto número de casos de HIV são indicados como causa do problema.
*Apresentação: Monica Villela Grayley da Rádio ONU em Nova York