Turismo ecológico caiu no Quénia, diz Pnuma (Português para a África)
Para agência, crise foi provocada por violência pós-eleitoral que afectou país africano.
Jorge Soares, da Rádio ONU em Nova York.
O director-executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Pnuma, Achim Steiner, disse que o turismo ecológico pode ajudar a restaurar a economia e a reduzir o desemprego no Quénia.
Segundo Steiner, actividades turísticas no país sofreram uma redução desde Dezembro com a onda de violência que atingiu o Quénia após a reeleição do presidente Mwai Kibaki.
O chefe do Pnuma disse em Nairobi, que o Quénia perdeu 90% das receitas originadas pelo sector.
Cerca de 25 mil trabalhadores de turismo foram demitidos nos primeiros meses do ano.
O turismo é uma das maiores indústrias do Quénia, que é também um dos destinos preferidos para safaris em África.
Além disso as chamadas épocas de alta estação ocorrem normalmente entre os meses de Dezembro e Março.
A crise pós-eleitoral no Quénia chegou ao fim em 28 de Fevereiro com a assinatura de um acordo entre o presidente queniano Mwai Kibaki e o líder da oposição do país, Raila Odinga, que concordaram em dividir o poder com um governo de aliança nacional.