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Piora situação humanitária em Bassorá, diz OIM

Piora situação humanitária em Bassorá, diz OIM

Agência emitiu comunicado com Cruz Vermelha sobre crise causada por conflitos na cidade; cerca de 40% da população sem água potável.

Ana Luiza Ponciano, Rádio ONU em Nova York*.

A Organização Internacional para Migrações, OIM, e a Cruz Vermelha afirmaram que a situação humanitária na cidade de Bassorá, no Iraque, é preocupante.

Segundo o comunicado, mais de 4 milhões de pessoas necessitam de assistência alimentar e somente 40% da população tem acesso a água potável.

Militantes

Falta ainda energia, comida e medicamentos.

A situação piorou após os choques entre forças de segurança iraquianas e soldados americanos contra militantes xiitas do Exército Mehdi, como contou de Genebra, a porta-voz da Cruz Vermelha, Carla Haddad.

Segundo Haddad, a violência impede as equipes da Cruz Vermelha de sairem para distribuir ajuda.

Reservas

O Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, informou que os moradores de Bassorá devem ter alimentos apenas para mais dois dias.

A porta-voz do Unicef, Veronique Taveau, disse que a cidade tornou-se uma zona de guerra.

De acordo com ela, mais de 3,2 milhões de pessoas vivem nas cidades de Sadr e Bassorá. Metade é composta de crianças. Segundo o Unicef, a violência levou ao encerramento das escolas.

Há relatos de ataques contra ambulâncias mas a Cruz Vermelha informou que conseguiu distribuir suprimentos médicos para cerca de 100 pessoas que chegaram ao hospital de Sadr.

*Apresentação: João Duarte da Rádio ONU em Nova York