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Índia analisa risco de gripe aviária BR

Índia analisa risco de gripe aviária

Governo do Estado de Bengala Ocidental diz que milhares de aves teriam morrido nos distritos de Margram e Birnhum.

De acordo com autoridades de Margram e Birnhum, 10 mil aves teriam morrido de causa desconhecida.

O incidente gerou preocupação com um possível risco de gripe aviária. Segundo autoridades indianas, os laboratórios locais receberam amostras das aves mortas para testes do H5N1, o vírus que causa a gripe aviária.

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A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação. FAO, afirmou que a melhor maneira de prevenir o vírus é intensificar medidas de vigilância sanitária e compartilhar informações.

O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Inácio Kroetz, contou à Rádio ONU, o que o Brasil tem feito para prevenir a doença.

"Imediatamente, se proibiu o ingresso de aves vivas e toda uma vigilância foi montada nas entradas legais. Nós temos hoje, 110 postos de fronteira, portos, aeroportos, nos quais controlamos o ingresso de aves vivas, produtos de origem avícola, que poderiam representar risco quanto à entrada da gripe aviária no território nacional", disse.

Segundo Inacio Kroetz, por causa da migração das aves, esta época do ano é a de maior vigilância.

"Hoje nós temos no Nordeste, no Pantanal e no sul do Brasil, por exemplo no Rio Grande do Sul, áreas que já estão mapeadas como sítios de invernada para as aves migratórias que vêm do Norte, quando elas fogem do inverno rigoroso. E aí existe um risco que não se pode controlar", disse.

A Organização Mundial da Saúde, OMS, afirma que pelo menos 200 pessoas já morreram da doença. A maioria na Ásia.