Perspectiva Global Reportagens Humanas

Ocha elogia sistema de gestão de desastres de Moçambique

Ocha elogia sistema de gestão de desastres de Moçambique

O país vem sendo atingido por inundações que já mataram pelo menos oito pessoas e deixaram cerca de 60 mil desalojadas.

As enchentes já mataram pelo menos oito pessoas e deixaram cerca de 60 mil desalojadas.

Para o governo moçambicano estas inundações podem ser as piores dos últimos anos.

O representante do Ocha, Carlos Monteiro Pereira, disse à Rádio ONU, em Nova York, que a ONU está a acompanhar a situação.

“Temos informações dos nossos representantes que indicam que a situação continua séria em termos de nível de águas, que têm aumentado na zona de Tete até a costa. As chuvas continuam a cair na Zâmbia e Zimbabué, o que implica, directamente, um aumento do nível dos rios e, também, do aumento do nível das águas na barragem de Cahora Bassa”, disse.

Ajuda internacional

Monteiro Pereira afirmou que as Nações Unidas estão preparadas para responder a um pedido oficial de ajuda de Moçambique.

“Formalmente, não há o pedido de nenhuma ajuda ao sistema das Nações Unidas, mas é claro que há todo um trabalho de apoio, de assistência e um trabalho conjunto com as autoridades, a cargo da resposta e estamos realmente prontos a responder se tal for o caso”, disse.

De acordo com o Ocha, as inundações já danificaram cerca de 37 mil hectares de sementeiras e destruíram mais de 1 mil casas.

O Programa Mundial de Alimentos, PMA, estima que 282 mil pessoas vão necessitar assistência em alimentos.

O PMA iniciou operações de ajuda humanitária nos distritos de Mutarara e Machanga no centro do país.

As inundações estão a atingir outros países da África Austral como a Zâmbia, Zimbabué e Malaui.