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Funcionária da ONU morre na Somália

Funcionária da ONU morre na Somália

Segundo agências de notícias, a violência em Mogadíscio já matou mais de 460, desde início de Outubro.

Jorge Soares, da Rádio ONU em Nova York.

O Conselho de Segurança reuniu-se, nesta segunda-feira, a portas fechadas para consultas sobre a situação na Somália.

A capital do país vive um conflito entre tropas do governo e forças rebeldes.

Na sexta-feira, uma bala perdida matou uma funcionária da ONU, a somalí Madina Mohamud Elmi.

O representante do Escritório das Nações Unidas para Assistência Humanitária, Ocha, na Somália, Eric Laroche, disse que a funcionária participava de uma operação humanitária na hora em que foi atingida pelo fogo cruzado.

Segundo agências de notícias, a violência em Mogadíscio, capital do país, já provocou mais de 460 mortos, desde príncipio de Outubro.

Ajuda humanitária

Nesta segunda-feira, o Programa Alimentar Mundial, PAM, anunciou a chegada à Somália de dois navios com ajuda humanitária, de acordo com o porta-voz da agência, Khalid Mansour, de Cairo, no Egipto.

Mansour disse que os navios foram escoltados por barcos de guerra da França.

No seu último relatório sobre o país, o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, lembrou que as acções de bandidos continuam a ameaçar as operações de ajuda humanitária.

Ban Ki-moon apelou a outros países da comunidade internacional a seguir a iniciativa da França que se comprometeu a proteger os barcos que transportam ajuda humanitária ao país.