Conselho de Segurança apoia missão de enviado especial de Mianmar
O Conselho de Segurança da ONU pediu calma ao governo de Mianmar, antiga Birmânia, que esta reprimindo uma manifestação pacífica de monges budistas no pais. A declaração foi lida pelo presidente rotativo do Conselho, embaixador da Franca, Jean-Maurice Ripert (foto).
Mais de 100 mil monges budistas estão nas ruas do país para protestar contra o governo e pedir democracia. Mianmar, no sudeste asiático, é liderado por uma junta militar e mantém em prisão domiciliar a ex-líder da oposição e Prêmio Nobel da Paz, Aung San Suu Kyi.
A alta-comissária de Direitos Humanos da ONU, Louise Arbour, disse que está optimista com a viagem de Gambari
Arbour disse que Gambari já foi recebido pelo governo birmanes várias vezes, e segundo ela, os líderes devem continuar cooperando com a ONU que está oferecendo ajuda para resolver a crise.
Na madrugada desta quinta-feira, tropas birmaneses realizaram batidas em vários templos budistas.
A rede britânica BBC diz que pelo menos nove pessoas morreram e mais de 30 estão feridas.
Além do Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, vários outros representantes da comunidade internacional manifestaram preocupação com a situação em Mianmar.
Na terça-feira, o primeiro-ministro de Portugal, José Sócrates, disse que a União Europeia está preocupada com a crise.