Nações Unidas discutem eliminação de armas nucleares e químicas
Dezenas de especialistas em armas nucleares e químicas estão reunidos em Genebra, na Suíça, para a 3ª. Parte da Conferência sobre Desarmamento das Nações Unidas.
Entre as discussões está o lançamento de um tratado de proibição de materiais fósseis para criação de armas atómicas.
O alto-representante das Nações Unidas para o Desarmamento, embaixador Sergio Duarte (foto), explicou alguns acordos negociados neste fórum, que existe há quase 40 anos.
“No âmbito dessa conferência foram negociados vários tratados importantes no campo do desarmamento, como o tratado de não-proliferação de armas nucleares, o tratado de proibição de armas químicas, o tratado de proibição de ensaios nucleares subterrâneos e algumas outras importantes medidas nesse campo. E será inaugurada agora a chamada Conferência do Desarmamento”, disse.
Sergio Duarte falou sobre algumas alternativas de avanços no processo de desarmamento no mundo.
“Enquanto nós não tivermos um sistema de segurança internacional, que substitua a posse de armamentos, é óbvio que os armamentos continuarão a ser a base da segurança. Todos os países têm vários deveres fundamentais.
Mas um dos deveres fundamentais de qualquer Estado é prover sua segurança. Naturalmente, os Estados mais poderosos que possuem mais armamentos têm mais dificuldades em desfazer-se deles”, explicou.
Um porta-voz da conferência em Genebra disse que é possível eliminar as armas do mundo. Segundo ele, 33% dos arsenais bélicos já foram destruídos.
O evento deve terminar em 14 de Setembro.