ONU participa de reunião com Quarteto para discutir crise em Gaza
O Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, participou de uma teleconferência do Quarteto diplomático para o Oriente Médio para discutir a situação da violência entre palestinos em Gaza.
Okabe disse que para Ban, a violência chocante dos últimos dias viola as leis internacionais. Segundo ela, Ban está preocupado com a situação dos moradores de Gaza, e disse que a crise é motivo de preocupação também para a ONU. Okabe afirmou que Ban está mantendo consultas com os países da região e com o quarteto sobre o tema.
Os choques entre as facções rivais palestinas, Hamas e Fatah, que dividem um governo de coalizão, já mataram mais de 60 pessoas desde o fim de semana.
O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, nomeou um novo premiê, Salam Fayyad, e decretou estado de emergência na região.
O vice-ministro palestino das Relações Exteriores, Ahmed Sobeh, disse à Rádio ONU, de Ramallah, que o novo gabinete deverá controlar a situação.
“Infelizmente Gaza está sendo sequestrada pelo Hamas e o Presidente Mahmoud Abbas está falando com todas as partes nacionais e com os vários regimes e com o mundo para resolver esse problema. Esperamos que a comunidade internacional possa persuadir ao governos israelense para cooperar com a gente, transferindo nosso dinheiro, deixando de intervir nossas cidades, povos, aldeias como está fazendo ao diário e facilitando a tarefa do nosso novo governo”, afirmou.
O vice-ministro disse à Rádio ONU que os chanceleres dos países árabes estão reunidos no Cairo para discutir uma saída para o fim da violência. Sobeh disse que ainda que a possibilidade de envio de forças internacionais à região poderia ajudar a restaurar a calma.
“Ainda está idéia não está elaborada mas estamos discutindo isso com o senhor Secretário-Geral e com a ONU e esperando que essas tropas possam chegar no momento oportuno para que o governo Israelense e nós devemos estar perto de uma solução definitiva ao problema, e a solução de dois estados que todos nós queremos”, disse.
Nesta sexta-feira, o Programa Mundial de Alimento, PMA, o Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, e a a Organização Mundial da Saúde, OMS, emitiram um comunicado manifestando preocupação com a situação humanitária dos palestinos, principalmente das crianças, mulheres e idosos.