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ONU abriga exposição sobre história do Cristo Redentor

ONU abriga exposição sobre história do Cristo Redentor

Uma exposição sobre a história do Cristo Redentor foi inaugurada, nesta segunda-feira, na sede da ONU em Nova York.

Além do Cristo Redentor estão concorrendo outros 20 monumentos, entre eles a Estátua da Liberdade, em Nova York, a Torre Eiffel, em Paris e as Muralhas da China.

A ONU não está associada à iniciativa da campanha, que é administrada por uma ONG canadense chamada “As Novas 7 Maravilhas do Mundo”.

A curadora da exposição “Christo Redemptor”, que se realiza num dos átrios da sede da ONU, é a bisneta do autor e arquitecto do Cristo, Heitor da Silva Costa, Bel Noronha.

Nesta entrevista à Rádio ONU, ela disse que o bisavô, que era ateu, acabou se tornando cristão após finalizar o monumento.

“Ele na verdade cresceu, enfim, sendo ateu e que depois do trabalho com o Cristo ele se tornou cristão assim fervoroso pelos estudos, por todo o estudo, por todo o trabalho dele, que ele depois se torna uma pessoa super cristã”, declarou.

Um dos organizadores da exposição, o vice-presidente institucional da Casa Brasil, Reinaldo Paes Barreto, disse que, ao contrário do início da campanha, a estátua é vista hoje não como um símbolo simplesmente carioca.

“Por que o Cristo tem este lado tão internacionalmente emblemático? Porque contrariamente a certos monumentos que são a cara do local, o nosso não é. O Empire State é a cara de Nova York. Eu imagino que se eu fosse votante do Empire State eu ia ter dificuldade de convencer um cara da Carolina do Sul ou um cara do Texas a votar no Empire State. Eu já não vejo nenhuma dificuldade em convencer um Paraense, um Gaúcho ou um Capixaba em votar no Cristo”, afirmou.

A votação será encerrada em seis de Julho, um dia antes do anúncio do resultado em Lisboa, numa cerimónia comandada pelo actor britânico Sean Connery.

Segundo a Casa Brasil, o Cristo Redentor, que fica no Rio de Janeiro e foi inaugurado em 1931, recebe cerca de 1,8 milhão de visitantes por ano.