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ONU debate investimentos na ciência e tecnologia nos países africanos

ONU debate investimentos na ciência e tecnologia nos países africanos

Representantes de países-membros da Comissão de Ciência e Tecnologia da ONU, debateram em Genebra, Suíça, novas formas de desenvolver centros de pesquisa e formação nos países em desenvolvimento.

O encontro serviu também para analisar o desempenho do centro de pesquisas das Nações Unidas.

Um dos participantes, o vice-ministro angolano de Ciência e Tecnologia, Pedro Teta, falou à Rádio, de Genebra sobre as principais barreiras ao desenvolvimento do sector em África.

“Eu penso que uma das grandes barreiras são os recursos humanos ou o então o “braindrain”, a chamada fuga de cérebros. Quer dizer muitos quadros saem do continente e vão para outros países, onde há maiores possibilidades. Outra questão é o tipo de formação que nós temos no continente. Muitas vezes, investimos mais nas áreas sociais em detrimento das áreas tecnológicas. Enquanto a África não tiver recursos e financiamento suficiente para investir na ciência e tecnologia, o continente africano ficará condenado a ficar com a mão estendida em detrimento de outros continentes que dão saltos fantásticos”, afirmou.

Teta informou que Angola está a investir em sistemas de fibra óptica e satélites que poderão ajudar a reduzir os custos das telecomunicações e internet.

Ele acrescentou que os sistemas vão beneficiar outros países da África Austral, entre eles, República Democrática do Congo e Zâmbia.