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Unaids elogia projetos da Sociedade Viva Cazuza

Unaids elogia projetos da Sociedade Viva Cazuza

Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids, Unaids, destaca em reportagem o trabalho da ONG dirigida por Lúcia Araújo, mãe do artista morto em 1990.

O programa da ONU estima que 2,3 milhões de crianças, menores de 15 anos, vivam com o HIV no mundo.

De acordo com o Unaids, a Sociedade Viva Cazuza, com sede no Rio de Janeiro, apóia 65 crianças soropositivas.

Os projetos de educação e saúde são financiados pela quantia arrecadada com os direitos autorais de Cazuza.

O cantor foi o primeiro artista, no Brasil, a anunciar publicamente, em 1989, que havia sido diagnosticado com o vírus da Aids. Ele morreu em 1990 aos 32 anos de idade.

Lúcia Araújo afirma que não sabia nada sobre o HIV antes de Cazuza dizer a ela que era soropositivo.

"Eu pensei que ele se recuperaria em um ano. Desde a morte do meu filho, a natureza do vírus mudou bastante. Não é mais uma doença restrita a homossexuais masculinos. Cada vez mais mulheres estão se contaminando. Normalmente, elas não têm idéia de que são soropositivas e acabam passando a doença para os bebês", disse.

Segundo o Fundo das Nações Unidas para Infância, Unicef, cerca de 15,2 milhões de crianças com menos de 18 anos ficam órfãs por causa da Aids.