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Angola avança no combate à violência contra mulheres

Angola avança no combate à violência contra mulheres

Cerca de duas mil pessoas estão reunidas na sede da ONU para participar de debates sobre o Estatuto da Mulher.

Durante os debates, mulheres e meninas contaram experiências vividas em conflitos armados e casos de violação.

A delegada do Conselho Nacional dos Direitos das Mulheres, do Brasil, Lia Zanotta Machado, falou à Rádio ONU sobre medidas mais eficientes para combater casos de agressão.

“A questão da violência e do tráfico das jovens mulheres e das crianças mulheres, levaram um grau de importância muito grande ou seja houve uma ênfase na questão dos direitos das meninas em relação à plataforma de Pequim. Concentrou-se muito na ideia de aumentar a idade para o casamento, uma luta contra o casamento forçado. E diria que foi talvez a ênfase maior que eu percebi dentro dessa conferência,” disse.

Também em entrevista à Rádio ONU, a vice-ministra da Família e de Promoção da Mulher, de Angola, Ana Paula Neto, explicou as medidas em defesa da mulher no país africano.

“È um problema de conjuntura. Nós estamos a reconstruir o país, construir mais escolas, mais centros de formação, e também a fazer a sensibilização em nível nacional. Todo o resto está a ser feito. A mudança de mentalidades se faz a médio e longo prazos, portanto, é preciso ter paciência para que se possa trabalhar para a evolução desses aspectos”, afirmou.

Os debates na sede da ONU devem terminar nesta sexta-feira.