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Médicos Sem Fronteiras ajudam a combater o Sida em Moçambique

Médicos Sem Fronteiras ajudam a combater o Sida em Moçambique

A Organização das Nações Unidas defende que os países do sul da África deveriam adoptar uma política de circuncisão masculina em massa como forma de combater a epidemia do Sida.

A organização não governamental Médicos Sem Fronteiras, MSF, vem trabalhando com os países africanos no tratamento e acompanhamento dos pacientes, e na formação de pessoal de saúde com o objectivo de enfrentar o problema do Sida.

Rádio ONU conversou com a médica brasileira, Raquel Yokoda, sobre os desafios do combate do Sida em Moçambique.

“É uma luta multilateral, multifactorial. Eu acho que tem que ter vários soldados, várias pessoas ajudando Moçambique porque, realmente, é uma população muito grande que está infectada. Os dados oficiais são de 1,8 milhão de pessoas infectadas, e cerca de quinhentas contaminações por dia. Hoje, a gente tem, mais ou menos, 40 mil pessoas recebendo anti-retro virais”, disse.

Raquel Yokota que trabalha no interior de Moçambique, na província de Tete, fala do impacto do Sida junto da população jovem.

“O tempo de vida da população economicamente activa, no país, está diminuindo muito. Então, existem grandes desafios com os quais o governo de Moçambique está lidando”.

A educação sexual dos jovens é uma outra vertente do trabalho dos Médicos Sem Fronteiras em Moçambique.