Ex-premiê da Guiné-Bissau permanece refugiado na missão da ONU

As Nações Unidas confirmaram que o líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde, Paigc, e ex-primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Carlos Gomes Júnior, permanece pelo segundo dia consecutivo na sede da ONU, em Bissau, onde pediu proteção.

Omeregie confirmou que o líder do Paigc procurou protecção na sede da ONU alegando não se sentir seguro após fazer críticas ao governo do país.

Segundo ele, a ONU não pode retirá-lo do local porque tem a responsabilidade de velar pela vida do político guineense.

Carlos Araújo, ex-porta-voz do representante do Secretário-Geral da ONU na Guiné-Bissau, explica a situação.

“É difícil afirmar neste momento qual será o desfecho deste caso. O antigo primeiro-ministro da Guiné-Bissau encontra-se na sede da ONU desde quarta-feira. Existem negociações nos bastidores. Há informações de que o representante do Secretário-Geral poderá estar a tentar encontrar-se com altas figuras do governo, incluindo o presidente Bernardo Vieira (Nino). Mas até agora não parece haver sinais fortes de que o caso está em vias de ser resolvido”, disse

O atual encarregado de informação, Vladimir Monteiro, o chefe da missão da Guiné-Bissau, está analisando como encontrar uma solução para o assunto.