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Timor-Leste precisa regular prática de arte marcial, diz presidente do país BR

Timor-Leste precisa regular prática de arte marcial, diz presidente do país

O presidente do Timor-Leste Xanana Gusmão afirmou que o país precisa criar legislações sobre a prática da arte marcial. Segundo a polícia timorense grupos rivais de artes marciais estariam por trás de vários incidentes violentos em Díli, capital do Timor-Leste.

Segundo a agência portuguesa de notícias, Lusa, dois policiais morreram nesta segunda-feira após confrontos num bairro da capital timorense.

Nesta entrevista exclusiva à Rádio ONU, o presidente timorense disse que a missão da ONU no Timor-Leste tem ajudado a corrigir alguns erros cometidos pelo governo e que levaram à onda de violência em 2006. Pelo menos 37 pessoas morreram na época e mais de 150 mil tiveram que fugir de suas casas.

O presidente do Timor-Leste elogiou o papel da ONU na preparação das eleições, deste ano, e anunciou que não é candidato.

“Não, não sou. No meu regresso, devo anunciar a data da eleição para presidente. A ONU tem um importante papel, tem ido para lá uma equipe independente que tem vindo tentar apoiar não só o governo a ver a melhor forma de assegurarmos que as eleições, este ano, por serem as primeiras a acontecer depois do dia 20 de maio de 2002, sejam as mais transparentes”, afirmou.

Xanana Gusmão, que veio aos Estados Unidos para receber um doutorado honoris causa da Academia de Esportes dos Estados Unidos, disse que gostaria de ver o amigo e atual primeiro-ministro, José Ramos Horta, na presidência do Timor-Leste.

Uma ex-colônia portuguesa no sudeste da Ásia, o Timor-Leste fo anexado pela Indonésia em meados da década de 1970 e se tornou independente após um referendo da ONU em 2002.